sábado, 11 de dezembro de 2010

Segundo Fest Orquídeas - Registro Fotográfico




















































































segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Troféus do 2º Fest Orquídeas Estão Prontos

No ano passado, quando a ARO decidiu realizar o 1º Fest Orquídeas de Porto Velho, os associados jamais imaginariam que fosse alcançar os resultados que alcançaram.
Durante a exposição, os visitantes tiveram a chance de escolher o que, em sua opinião, seria a planta mais bonita. Os ganhadores foram presenteados com lindos vasos de vidro doados pela Nort Vidros.
Neste ano, o pessoal está trabalhando a todo vapor para superar as expectativas dos visitantes e associados e os troféus acabaram de saír do forno, prontinhos para abrilhantar e recompensar o esforço dos orquidófilos participantes.
São cinco pratos de vidro, trabalhados em técnica de craquelê em ouro, cobre e preto, com o símbolo do 2º Fest Orquídeas. O trabalho foi feito pelo orquidófilo Jefferson Nogueira e apresentados na última reunião, realizada na semana passada.
Então, orquidófilos, preparem suas plantas para esta exposição pois nesta sexta-feira começa a melhor época do ano.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Anabolizante para Raízes

Já diz o ditado popular do mundo orquidófilo que "quem semeia raízes, cultiva flores", e baseando-se nessa premissa que compartilharemos uma experiência bem sucedida com o enraizamento de orquídeas, quaisquer que sejam a espécie.
Praticada e ensinada pela orquidófila Rosângela Leismann, a receita é muito simples: bastam duas pastilhas de RADIMAX para cada um litro de água, dissolvidas e pulverizadas sobre as raízes mensalmente.

Longe de nós fazermos comercial de graça, mas a receita funcionou como um anabolizante para as plantas que, no prazo de duas semanas após a primeira aplicação, começaram a emitir raízes novas por todos os cantos, até nas raízes que já estavam aparentemente mortas. As fotos estão aí para confirmar o fato.
Então, aqui vai nosso agradecimento a Rosângela pela excelente receita e nossa dica para todos os que queiram bombar suas plantas.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

ORQUÍDEA DO MÊS: Brassavola martiana Lindl.

A Brassavola martiana é uma espécie epífita ou rupícola, pertencente ao gênero criado em 1813 em homenagem ao professor de medicina, Antonio Musa Brassavola, por R. Brown. Ela é muito conhecida fora do Brasil como a Brassavola de Von Martin (Orquidófilo e botânico alemão que viveu no Brasil em 1800).

Originária das planícies quentes amazônicas e das Guianas, a Brassavola também pode ser encontrada em médias elevações na Bolívia, Suriname, Venezuela e Colombia em locais que não ultrapassem os mil metros de altura. No Brasil, espalha-se pelo Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

São plantas com pseudobulbos cilíndricos, quase imperceptíveis, pois sua única folha constitui-se em um prolongamento roliço, ereta ou pendente, que pode chegar a 30 cm. Da base de suas folhas, brota a inflorescência com uma ou muitas flores de labelo branco com centro amarelado, e pétalas e sépalas variando do creme ao creme escuro com tons de verde na base. Suas flores podem chegar a 7,5cm.

Suas flores são muito perfumadas, lembrando os tons de jasmim ou gardênia, e seus picos de exalação de perfume aparecem com o cair da noite ou o despontar do amanhecer. A floração ocorre no verão.

Para o seu cultivo, deve-se levar em consideração o ambiente natural em que ela vegeta. Parece preferir ambientes de mata ciliar na savana, com igapós, sendo estas áreas com boa penetração de luz. Em orquidários, ela vegeta bem em troncos rugosos ou placas. As regas devem ser reduzidas durante os meses mais chuvosos e aumentadas quando as novas brotações começarem a aparecer. O mesmo vale para a aplicação de adubos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Brassavola

http://www.orchids.co.in/orchid-plant/brassavola-martiana.shtm

http://www.brassavolaorchids.com/brassavola-martiana/brassavola-martiana

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Receitas Caseiras para Controle de Pragas

Como toda espécie de plantas, as orquídeas também são vítimas de doenças, infecções provocadas por bactérias, vírus ou fungos e ataques de insetos.

Algumas plantas, quando não tratadas devidamente, podem
contaminar todas as outras e levá-las ao definhamento e morte.

Algumas dicas são muito úteis para evitar-se uma contaminação, entre elas: manter uma certa distância entre os vasos; aumentar a ventilação do ambiente por meios naturais ou artificiais; nunca adquirir plantas de estabelecimentos duvidosos ou com sinais claros de doenças e parasitas; tenha preferência pelo estado de saúde da planta e não das flores (uma flor saudável te dará algumas semanas de alegria, uma planta saudável muitas flores e muitas semanas de alegria); aplique periodicamente um fungicida de boa qualidade e faça uma verificação minunciosa em suas plantas para encontrar caramujos, percevejos, cochonilhas, etc.

Abaixo, segue uma lista de alguns remédios caseiros que podem ser aplicados no tratamento e presenção de doenças e pragas:

- Caldo de Mandioca: a água resultante da prensagem na mandioca é um excelente inseticida contra nematóides.

- Calda de Sabão e Alho: Amasse três dentes de alho e adicione uma colher de sabão de côco em pó ou ralado. Adicione um litro de água quente, agite bem e deixe esfriar. Coar e aplicar semanalmente até o controle total da infestação. A aplicação pode ser realizada com pulverizador ou manualmente por meio de algodão ou pano macio e limpo. Esse produto pode ser guardado por até dois dias e é um excelente inseticida natural contra cochonilhas brancas de carapaça e pulgões.

- Tintura de Fumo: Picar 10cm de fumo em corda e colocar em 1 litro de álcool. Deixar descansar por 7 dias. Coar em pano limpo ou filtro. A diluição é de 1 litro de tintura para 10 litros de água. Pode ser guardado por tempo indefinido. Eficaz contra pulgões e outros insetos sugadores ou mastigadores de plantas.

- Óleo mineral: Diluir na proporção de 1 x 100 de água. Usar com moderação por meio de pulverização. Eficiente contra cochonilhas, pulgões e diversas doenças fúngicas.

- Calda de fumo e sabão: Ferver 100mg de fumo em corda em 2 litros de água por cinco minutos. Esfriar e coar. Adicionar a esse preparo 2 colheres de sabão de côco em pó ou ralado. Acrescentar mais dois litros de água. Eficiente contra percevejos, besouros, pulgões, cochonilhas.

- Sulfato de Cobre: Diluir em 1 litro de água, duas colheres de café de sulfato. Pulverizar a cada 15 dias nos momentos mais amenos do dia (manhã cedo e noite). Eficiente contra doenças fúngicas e bactérias.

- Leite: O leite pode ser utilizado no preparo de iscas para lesmas e caramujos. Embeber pedaços de panos em leite e colocar sobre a bancada. Recolher as lesmas na manhã seguinte bem cedo.

- Receita de Fungicida: Ferva em dois litros de água duas chícaras de café com cebola, duas chícaras de café de alho, 1 pacote de canela em pó. Coar e borrifar nas plantas, especialmente nas folhas (parte superior e inferior). Você pode diminuir a quantidade de água e aspergir o produto no telado e madeiramento do orquidário. Eficiente contra formigas, cochonilhas e pulgões.










terça-feira, 10 de agosto de 2010

Presentão de Dia dos Pais

Muitos de nossos orquidófilos e associados tem uma perfeita paixão por suas orquídeas; é um tipo de relacionamento que vai muito além do cuidado, adubação e admiração pelas belíssimas flores; é algo íntimo mesmo, pois se conhece o nome, o ano em que foi adquirido o exemplar, quantas vezes já floriu, ou seja, é como um relacionamento entre pai ou mãe e filhos.
O Professor Olzeno Trevisan, associado residente em Ouro Preto do Oeste, nos enviou essa foto belíssima de um presentão de uma dessas "filhas".
É uma floração dupla de Cattleya walkeriana tokyo, que decidiu abrir exatamente no dia dos pais.
A todos os pais associados e maridos de nossas associadas, a ARO gostaria de desejar um Feliz Dia dos Pais (mesmo um pouco atrasadinho), e que esse dia se repita por muitos anos na vida de cada um de nós, e que muitos mais sejam os nossos presentes da natureza.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ORQUÍDEA DO MÊS: Aspasia variegata Lindl.

A nossa Aspasia variegata é uma das sete espécies integrantes deste gênero proposto por John Lindley, em 1832, quatro delas naturais do Brasil. O nome é uma homenagem à Aspásia de Mileto, amante do governante grego Péricles, mulher de grande cultura e responsável por uma notável contribuição à retórica e à filosofia, tendo influenciado Platão, Cícero, Plutarco e Sófocles.

Sua distribuição geográfica em território brasileiro inclui Amapá, Amazonas, Tocatins, Pará, Rondônia e Roraima. Habitam florestas úmidas ou matas de terra firme ou inundável, abertas e com fácil penetração de luz, em altitudes que variam de 40 a 600 metros.

Fisicamente, ela parece muito com a Brassia ou Miltônia e acredita-se que descende da mesma raiz evolutiva. Possui folhas medianas de 20cm e nervura central destacada; rizomas alongados com raízes mais grossas que as Miltônias, pseudobulbos elípticos, mais ou menos alongados, cobertos por bainhas foliares mais curtas que as folhas, com no máximo duas folhas por ápice.

A haste floral é ereta e ou arqueada, mais curta que as folhas e saem da base das folhas, comportando um ou poucas flores vistosas, que abrem em seqüência. As flores têm a duração de mais ou menos dez dias e exalam um perfume agradável pelo período da manhã. Por não abrirem todas ao mesmo tempo, é comum, no período de floração, se ter flores durante o mês inteiro. Na região amazônica, o período de floração inicia-se de Junho à Agosto.

Seu cultivo é bem parecido com as Cattleyas. Apreciam temperatura intermediária, mas também podem ser cultivadas em clima quente, sem sol direto ou com sol leve pelo início da manhã ou final da tarde. Gostam de muita luminosidade (70%); devem ser colocadas em local de muita umidade, bem ventilado e receber regas abundantes em vaso bem drenado. Deve-se tomar cuidado para não manter o vaso encharcado para evitar a apodrecimento das raízes. Se ela for colocada em placas, as regas deverão ser mais abundantes.

Fontes de Consulta:

Francisco Joaci de Freitas Luz, "Orquídeas na Amazônia", Online Editora - 2001.

http://en.citizendium.org/wiki/Aspasia_(orchid)

http://www.dalholl.hpg.ig.com.br/generos/Aspasia/Aspasia.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aspasia_(botânica)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

ORQUÍDEA DO MÊS: Acaccallis cyanea Lindl.

Ninguém pode negar a beleza particular dessa espécie de orquídea, que é a Acaccallis. Com suas flores formadas por pétalas e sépalas púrpura-rosadas, variando dos tons mais claros aos mais escuros e possuindo uma nuance destacada em seu ápice e um labelo rosa-esbranquiçado fortemente manchado de púrpura rosado, foi proposta por John Lindley, em 1853 apartir de amostras coletadas perto da cidade de Manaus.
Sua distribuição inclui a Colômbia, Venezuela e Brasil. A nível nacional, os estados originários desta são Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia.
Seu nome é derivado da palavra Acacálide, nome de uma ninfa amante do Apolo, deus grego do sol e patrono da música, da verdade, da medicina e da profecia.
Ironicamente, esta espécie é sempre encontrada debaixo das copas florestais, na umidade da parte mais baixa, sempre protegida de luz solar direta. Seus indivíduos são normalmente epífitos de hábito escadente, ou seja, desenvolvem-se em florestas com altas temperaturas e um grado de umidade elevado e constante o ano inteiro, vegetando junto a rios e igapós (riachos), chegando a permanecer submersos por semanas durante o período das enchentes amazônicas.
Possui folhas medianas, de 20 cm e com nervuras salientes. Apresenta pseudobulbos achatados e rizoma de crescimento ascendente. A inflorescência ocorre geralmente do mês de Agosto em diante, com a brotação advinda da base dos pseudobulbos, dando de 3 a 7 flores, cada uma medindo de 3 a 6 cm de diâmetro, mas nunca abrem completamente, possuindo aroma suave e duração de vinte dias.
Devido à umidade requerida, ela é considerada uma planta de difícil cultivo nas regiões quentes, e somente possível nos estados do Sul do Brasil em estufas e ambientes que simulem o habitat. Suporta temperatura média entre 25º e 35º diurnos e 20º noturnos. Não gosta de ser reenvasada e dividida com freqüência. Deve ser mantida em local sombreado, pois possui folhas muito sensíveis à luminosidade intensa e suas flores perdem o tom azulado. Por causa da necessidade de umidade constantes, deve-se ter muito cuidado com o ataque de fungos. Nos locais com baixa umidade, alguns orquidófilos têm obtido resultados satisfatórios com umidificadores artesanais, fabricados apartir de garrafas pet cortadas e sobrepostas de forma a manter um acúmulo constante de água na base.
Quatro espécies são reconhecidas como válidas: Acacallis cyanea, fimbriata, hoehnei and rosariana. Existem ainda duas espécies dúbias, Acacallis coerulea e Acacallis oliveriana (ambas possivelmente Acacallis fimbriata).

Fontes: Fontes: Francisco Joaci de Freitas Luz, "Orquídeas na Amazônia", Online Editora - 2001.


quarta-feira, 14 de julho de 2010

A Lógica no Julgamento das Orquídeas

“Por que essa planta ganhou se aquela é mais bonita?”
Essa é uma pergunta freqüente durante uma exposição de orquídeas, quando muitos observam as plantas premiadas e não são uma nem duas respostas que servem à pergunta. São inúmeras!
Em primeiro lugar, cada planta é julgada dentro de uma categoria- espécies brasileiras, estrangeiras, híbridos, microorquideas, botânicas, exóticas e assim por diante. Uma categoria não compete diretamente com outra pois cada uma delas tem as suas peculiaridades.
Deve-se considerar depois o aspecto horticultural da planta, isto é, seu estado sanitário, a presença de pragas e doenças, a arrumação da planta no vaso e sua identificação correta.Por fim, vem o julgamento técnico da flor. Considera-se, então, a disposição das flores na inflorescência, quantidade de flores ostentada, a cor, a forma, a substância, a textura.
Assim, a forma geral das flores deve apresentar-se quase redonda e cheia, isto é, desenhando-se um círculo circunscrito que tenha como centro a base da coluna e tangenciando as extremidades das pétalas, sépalas e labelo, a flor deverá preencher a maior parte possível da área do círculo. As sépalas devem formar por si mesmas quase um triângulo eqüilátero e as pétalas mais o labelo também um triângulo eqüilátero, mas invertido.
As sépalas devem ser largas, preenchendo as aberturas eventualmente existentes entre as pétalas e o labelo. Existem variações nesse modelo de acordo com a planta julgada mas, em geral, assemelham-se muito ao que é descrito acima.
Dessa forma as flores são julgadas e premiadas e, embora esse julgamento muitas vezes não atenda às expectativas do público (e nem de todos os expositores), teoricamente é realizado da forma mais imparcial e lógica possível.Observa-se, também, que uma planta tecnicamente completa e perfeita não é uma coisa lá muito comum, principalmente na natureza… Mas elas existem!Não resta dúvida que, independente da sua qualidade técnica, qualquer orquídea é muito bela e aos nossos olhos parece perfeita, provando a existência de uma Força Superior.
Desenho esquemático de uma flor de orquídea tecnicamente perfeita:

Créditos: Acervo da AOI- Associação Orquidófila de Itaguara – MG, por Saulo Oliveira. Disponivel no http://www.orquidariocuiaba.com.br/exposicoes/a-logica-no-julgamento-de-orquideas/