A primeira das diferenças na forma como a Fabiana os cultiva está no local. Na maioria dos sites, lemos que esta espécie deve ficar num local ventilado, protegido da água da chuva. Pela foto, vemos que os catasetums dela são cultivados sob uma tela sombrite 70%, nada de plástico ou telhado para proteger.
Ela os dispõe de forma linear para que todas peguem o sol por igual. Ressaltando que no estado de rondônia, o sol é escaldante e a temperatura durante o meio-dia pode chegar a absurdos 36º. As plantas, mesmo expostas à essas condições crescem e florescem muito bem, diga-se de passagem.
Outro mito derrubado pela orquidófila é o fato de não se poder regar os catasetums no período noturno; alguns orquidófilos aconselham a regar durante manhã ou tarde, para que as folhas não fiquem húmidas. Isso é difícil para quem tem uma vida dividida entre filhos, casa, escola, trabalho, etc. Segundo a própria Fabiana, ela rega quando tem tempo disponível e isso pode ocorrer mesmo quando chega da escola, lá pelas 22:30hs.
A garrafa pet revelou-se um modelo de estufa perfeito para o cultivo de catasetums. São feitos uma sequência de buracos na garrafa previamente cortada, de forma que ao receber a rega, a água fique acumulada na parte mais profunda da garrafa. Isso serve para se manter a humidade e baixar a temperatura em períodos mais quentes.
O que sabemos é que os resultados são maravilhosos e uma "paredesetum" dá um charme ao orquidário, como nas fotos de algumas espécies cultivadas pela Fabiana.
Um comentário:
Menina, amei! Vc fez algo d+! Parabéns!
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