































Não só a beleza das orquídeas e seu aroma marcarão o 3º Fest Orquídeas de Porto Velho, mas também alguns nomes ilustres no mundo orquidófilo já confirmaram sua presença num dos maiores eventos da região norte.
Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha? Essa pergunta feita pelo pensamento humano ao vislumbrar suas origens e tentar achar as respostas para as coisas que nos rodeiam veio-me à mente pensar sobre o que é mais importante na hora de comprar uma orquídea> a flor ou a planta em si.
A resposta à pergunta exposta do título deste artigo é: Sim, e muiiiiiiiiiiiito. Mas antes da turma do contra erguer suas tochas e pedras para o massacre, é necessário apelar para a memória de nossas experiências, muitas vezes engraçadas, nesse mundo do colecionismo orquidáceo. Como em qualquer grupo de pessoas, os colecionadores de orquídeas mantém um relacionamento com seus semelhantes, ora de amizade, ora de cobiça e ora de exibicionismo. De fato, o exibicionismo é o fator preponderante. Quem não queria ter aquela espécie maravilhosa, com flores a dar pelos quatro cantos e uma galera parada em frente ao vaso elogiando? É quase como uma relação de pai e filho, ou mãe e filho, para não ser tão machista. Alguém vem e diz 'Nossa, aquele menino é muito inteligente! De quem será que ele é filho?'. Quem não abriria a boca para dizer 'É meu filho', que atire a primeira pedra. Então, voltando ao assunto da mentirinha orquidófila, vemos também que quando mães, principalmente as mães, estão conversando sobre seus filhos, uma fica tentando encher a própria bola. 'Seu filho é muito inteligente, com 5 anos já sabe ler, mas o meu com quatro já sabia somar'. E o que isso tudo tem a ver com os colecionadores? Quem nunca levou seu humilde vasinho a uma reunião com aquela flor que demorou séculos para aparecer e alguém chegou e disse, 'Linda a sua flor! Em casa tenho uma vaso desse que está com dez flores, é um perfume só!'. Ou, 'Tenho 80 vasos, quantos você tem?', e o seu amigo responde, 'Nem sei mais, perdi a conta, mas tenho muito mais do que isso.' Lógigo que algumas declarações realmente conferem com a realidade, mas depois de pescador e caminhoneiro, o orquidófilo só perde para o coveiro e suas histórias de alma penada. Mas isso é o legal desse meio, você pode dar boas risadas, melhorar o próprio cultivo baseado no do outro (às vezes é ótimo que o ovo do vizinho seja melhor que o seu), e ficar ponderando se realmente a história contada é verdadeira. Isso dá muito assunto para uma reunião e conversas paralelas na casa de associados. Então, para os amantes do 1º de Abril, segue o top 10 das fábulas e exageros do mundo orquidófilo: - Eu tenho um vaso desse, mas muito maior, com mais de 10 flores. - Essa aí eu tinha era de monte e jogava fora, pois lá em casa isso era praga. - Um colega minha pegou um bulbo dessa, sem raiz, se nada e já enraizou. - Eu tenho uma espécie em casa que nenhum de vocês conhece. É diferente. - Fulano entrou no meu orquidário e no dia seguinte tinha dez plantas murchas. - Eu coleto da natureza, mas com muito cuidado, meu objetivo é a preservação do ambiente. - Chá de pétalas de orquídeas ressuscitam membros adormecidos (só se for na China antiga). - Colei um sapato meu com aquela babinha que sai dos bulbos dos catassetums e até hoje, faz mais de três anos que uso esse sapato todo dia. - Tirei minhas orquídeas da palmeira, pois as raízes estavam sufocando o tronco. - Eu coloco minhas orquídeas de clima frio dentro da geladeira para elas não sentirem tanto e tá funcionando (até eu já tentei essa e elas morreram. kkkk).

Em 2010, o Museu Parense Emílio Goeldi, de Belem do Pará, reeditou o livro "Orquídeas Nativas da Amazônia Brasileira", livro lançado em 1994 em sua primeira edição, de autoria de Manoela Ferreira Fernandes da Silva e João Batista Fernandes da Silva.
A Macradenia lutescens, espécie proposta por Robert Brown, em 1822, cujo nome é uma referência aos longos pecíolos, é uma planta de pequeno porte, medindo pouco mais de dez centímetros. Sete das espécies do gênero podem ser encontradas no Brasil, habitando norlmanete áreas menos úmidas, à beir ados rios e encostas.
Também podem ser encontradas na Flórida (onde recebem o nome de Orquídea Longland), Bahamas, Cuba, República Dominicana, Jamaica, Trinidade e Tobago, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia e Equador, sempre em elevações entre 220 e 450 metros de altura.
Possui pseudobulbos alongados, de secção redonda ou levemente compridos lateralmente, portando uma única folha. Parecem muito com algumas Notylias, e de fato seus gêneros estão relacionados.
Sua haste floral brota das axilas das bainhas, pendente e por vezes ereta, comportando muitas flores. Suas flores medem aproximadamente 1,75cm, geralmente riscas ou com nuances e manchas de castanho avermelhado. Seu período de floração vai do início do inverno até meados do final deste período, mas pode florescer em várias épocas por causa das variações chuvosas de um local para o outro, adubação e luminosidade.
Seu cultivo não requer grandes adaptações, embora a observação do ambiente natural seja a melhor coisa a fazer. Pode ser cultivadas junto às Cattleyas, inclusive com relação às regas e adubação, embora deva ser colocada em ambiente que tenha uma umidade relativa constante e não excessiva.
Fontes:






A Cattleya luteola é a menor das cattleyas. Possui pequeno porte e é originária do Brasil, Equador, Perú e Bolívia. Vegeta nas planícies amazônicas, sendo encontrada sob as matas sombreadas, em elevações que variam de 100 a 1200 metros (algumas em até 2000 metros) onde a humidade é bastante elevada.