Isso Aconteceu em Pato Branco!

Embora esse bordão seja sinônimo de coisas absurdas que acontecem apenas na cidadezinha gaúcha de Pato Branco, durante o 1º Fest Orquídeas, ouvimos alguns relatos feitos por Marcos J. K. Koczkoday e seu ajudante Leandro, do Orquidário Chapada dos Parecis. E eles nos garantiram que os relatos são verídicos.

O MÉDICO DE ORQUÍDEAS

Durante uma exposição (não mencionaremos o local), um homem aproximou-se do Marcos e relatou que havia comprado uma phalaenopsis há dois meses, com botões, e que esta não floria. Ele já havia tentado colocar adulbo foliar, borrifado água de todos os jeitos, colocado ao sol, mudado de lugar.

Após uma conversa, verificou-se que todos os procedimentos para se cultivar e manter uma orquídea saudável estavam sendo seguidos. Então, Marcos pediu para que o homem trouxesse a planta para que ele a examinasse com mais cuidado.

No dia seguinte, o homem apareceu lá com a planta.

Após alguns testes e atento exame, Marcos virou-se para ele e fez uma constatação que nem os melhores cientistas da NASA poderiam fazer. Virando-se para o homem, disse:

- Suspenda as regas e o adubo. Não precisa colocar no sol. Sua phalaenopsis é artificial.

AGRADAR CUSTA CARO

Durante outra exposição, um casal aproximou-se perguntando sobre os preços das orquídeas. Enquanto a mulher passeava pelos estandes, o marido encostou-se e começou a relatar a história do agrado que custou caro.

O marido sempre via o amor que a esposa tinha pelas plantas e, durante uma viagem feita pela mulher, resolver fazer um agrado, um mimo, uma gentileza... uma dessas coisas que marido quase nunca faz para as mulheres.

Pegou os vasos de orquídeas da patroa e os colocou todos do lado de fora para tomar banho de sol... Isso não seria problema se não fosse o horário. Para piorar, ao perceber que as plantas estavam ficando amareladas, imaginou que talvez o problema seria a falta de regas. Resultado? Orquídeas cozidas.

Não quero nem imaginar o quanto aquela senhora gastou com orquídeas para substituir os perdidos. Acho que ele ficou uns dois anos dormindo na casinha do cachorro.