sábado, 26 de março de 2011

Nova Espécia de Catasetum Descoberta no Brasil






















Para quem gosta de catasetums, o Brasil é o lugar certo para se nascer e para se viver. Mais da metade de todas as espécies do gênero podem ser encontradas em território nacional. É é do mundos do catasetums que chega em nossas mãos o registro da descoberta de uma nova espécie: O Catasetum Oximinaense.

Esta nova espécie foi descoberta por Edir Tavares e Silvio Printis, no ano de 2008, em uma floresta de Igapó, às margens do Rio Cumina, localidade de Ariba, em Oriximiná, no Pará. Logo, vemos o porque do nome deste catasetum, clara alusão ao nome do local onde foi encontrato.

Trata-se de uma planta epífita, com pseudobulbos que podem chegar a 12cm de comprimento, esverdeados e lisos. Suas flores são de cor amarelada, com listras transversais púrpuras irregulares, espalhadas por toda a superfície da flor. Atinge o seu período de floração no verão brasileiro, específicamente no verão amazônico, no mês de Dezembro.

A descoberta foi registrada no Coletânea de Orquídeas Brasileiras - Novas Espécies, de Março de 2008.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Uma Obra Prima Sobre Orquídeas

Em 2010, o Museu Parense Emílio Goeldi, de Belem do Pará, reeditou o livro "Orquídeas Nativas da Amazônia Brasileira", livro lançado em 1994 em sua primeira edição, de autoria de Manoela Ferreira Fernandes da Silva e João Batista Fernandes da Silva.

A obra é praticamente um manual de orquidologia, trazendo não somente belíssimas fotos mas algumas pranchas, bem como informações sobre seus habitats e coisas específicas de cada espécie. Traz também uma lista enorme de espécies catalogadas na Amazônia Brasileira, bem como outros estudos realizados pelos autores.

Nesta edição, a obra cataloga mais de 134 gêneros e 709 espécies, e é um "referência para estudos botânicos, orquidófilos, paisagistas e colecionadores", disse o Diretor do museu, em sua apresentação.

Com tantos pontos positivos e sendo que alguns associados da ARO já o examinaram e constaram a qualidade do material e conteúdo, este é um item que não pode faltar na estante de um orquidófilo.

A ARO não comercializa o livro e nem dispõe de estoque para os seus associados, mas os interessados podem entrar em contato no email arorquideas@gmail.com que podemos intermediar a compra deste por meio de conhecidos que moram em Belém.

quarta-feira, 23 de março de 2011

ORQUÍDEA DO MÊS: Macradenia Lutescens - R. Br. 1822

A Macradenia lutescens, espécie proposta por Robert Brown, em 1822, cujo nome é uma referência aos longos pecíolos, é uma planta de pequeno porte, medindo pouco mais de dez centímetros. Sete das espécies do gênero podem ser encontradas no Brasil, habitando norlmanete áreas menos úmidas, à beir ados rios e encostas.

Também podem ser encontradas na Flórida (onde recebem o nome de Orquídea Longland), Bahamas, Cuba, República Dominicana, Jamaica, Trinidade e Tobago, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia e Equador, sempre em elevações entre 220 e 450 metros de altura.

Possui pseudobulbos alongados, de secção redonda ou levemente compridos lateralmente, portando uma única folha. Parecem muito com algumas Notylias, e de fato seus gêneros estão relacionados.

Sua haste floral brota das axilas das bainhas, pendente e por vezes ereta, comportando muitas flores. Suas flores medem aproximadamente 1,75cm, geralmente riscas ou com nuances e manchas de castanho avermelhado. Seu período de floração vai do início do inverno até meados do final deste período, mas pode florescer em várias épocas por causa das variações chuvosas de um local para o outro, adubação e luminosidade.

Seu cultivo não requer grandes adaptações, embora a observação do ambiente natural seja a melhor coisa a fazer. Pode ser cultivadas junto às Cattleyas, inclusive com relação às regas e adubação, embora deva ser colocada em ambiente que tenha uma umidade relativa constante e não excessiva.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Macradenia

http://www.orchidspecies.com/maclutescens.htm